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Manual de conduta
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Regras gerais de conduta
- O piloto, independente de sua patente/posto, é a maior autoridade em voo e não deve em nenhum momento pôr em risco sua tripulação e aeronave, mesmo sendo para atender alguma ocorrência ou acatar alguma ordem.
- Toda aeronave em operação oficial goza de livre circulação e pouso.
- Priorize sempre aterrizar em propriedades públicas como ruas e helipontos. Em caso de pouso em local não sancionado, atente-se à estrutura do local (aguenta o peso) e a possíveis obstáculos na área.
- Caso seja constatado pela corregedoria uso indevido da aeronave causando dano à tripulação, á civis ou ao bens públicos ou privados, o piloto estará passível de advertência.
- Manobras somente serão toleradas em caso de acompanhamentos onde o piloto considere seguro e necessário, ou em emergências como: panes mecânicas e desvio de obstáculos.
- A aeronave é de responsabilidade do piloto, e portanto qualquer dano ou até mesmo o furto da aeronave, terá as devidas punições e custos cobrados
- Não é permitida a transferência ou condução de presos pela aeronave
- Em casos de salvamento, a A.L.F.A tem total autorização para prestar apoio, porém com a presença de algum médico e/ou outro oficial, preferencialmente com curso de APH.
- Para iniciar voo deve haver no mínimo 3 VTRs em Cod 0 (sendo duas 4 portas). O 2º A.L.F.A em voo só estará autorizado caso tenha aval do comando da unidade, ou acima de 15 oficiais em serviço. Tenha ciência que não está autorizado 2 ÁGUIAS na mesma QRU, a não ser COD 5 ou autorizado pelo comando da unidade
- A A.L.F.A tem prioridade em modulação e troca de informações, necessitando excelência em tal habilidade.
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Funções na unidade
I. Comandante e Subcomandante: Responsável geral pelo grupamento, analisando o dia a dia da unidade.
II. Capitão: Responsável por gerir a unidade na ausênsia dos Comandantes, além de separar patrulhas e mais.
III. Supervisor: Responsável por gerir a unidade na ausência dos Comandantes. Ministrar cursos, separar patrulhas e mais.
IV. Atirador: Aquele apto a atuar como atirador, tendo prioridade em tal posição em uma aeronave.
IV. Piloto: Aquele apto a atuar como piloto, tendo prioridade em tal posição em uma aeronave.
V. Cadete: Aquele em fase de teste dentro da unidade, podendo ser desligado a qualquer momento. Deve aprender tudo o que for capaz e mostrar o por que deve continuar.
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Embarque e desembarque
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Embarque
- Motores desligados.
- Em caso de motores ligados, aproximação diagonal e agachado, com extrema atenção no rotor de cauda.
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Desembarque em solo
- Piloto modula dentro da aeronave "Corte de motores, livre desembarque"
- A tripulação comunica "Corte de fonia, desembarcando"
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Desembarque em baixa altitude e rapel
- Piloto mantém a aeronave em voo estabilizado sobre o alvo.
- Quando estiver seguro, o piloto comunica "Livre desembarque".
- A tripulação comunica "Corte de focia, desembarcando".
- (Rapel) ➜ Piloto mantém a aeronave em voo estável até toque em solo.
- (Baixa altitude) ➜ Após desembarque, piloto se afasta com a aeronave em voo lateralizado oposto à tripulação em solo.
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Procedimentos padrões
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Decolagem
- Em rampa: Decolagem mais segura, devendo ser usada sempre que possível. Necessita de mais espaço.
- Verticalizada: Para voos em meio aos prédios da cidade.
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Pouso
- Identificação de obstáculos;
- Aproximação para o heliponto (rampa ou vertical);
- Toque de aeronave com o solo. Obs: Em pouso com terreno desnivelado a atenção é redobrada, sendo proíbido o desembarque antes do total repouso das pás.
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Emergência
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Procedimento
- Assim que identificado o problema, module na rádio Mayday, mayday, mayday, aeronave em pane real.
- Atualize seu QTH e se dirija à mecânica/HP.
- Se o impacto for iminente, solicite QRR de uma equipe de solo e efetue um pouso de emergência.
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Pouso de emergência
- Identificação de um local plano e sem obstáculos.
- Pouse em formato de rampa, tocando o solo de maneira a desligar. As rotações do motor manterão a sustentação da aeronave.
- Seu principal objetivo é transformar sua velocidade vertical em horizontal, evitando cair como uma pedra.
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Conduta formal
O respeito e o comportamento perante a sociedade e principalmente aos seus Superiores e de extrema importância. Alguns oficiais se deixam levar pela leve impressão de que se o mesmo conhece alguém, seja ele um aluno ou um comandente, se deixe levar pelo estado de "coleguismo".
É fundamental que o praça mantenha esse modelo de conduta e entenda que ao vestir a farda policial, ele deve incorporar por inteiro o seu trabalho e manter o total respeito dentro da corporação. Muitos ficam com dúvidas de como manter essa tal conduta no dia a dia, mas vamos ver a seguir alguns modos básicos:
"Bom dia"
"Permissão para falar, Senhor"
"Permissão para se retirar, Senhor"
Continência
Formação alinhada
Fardamento impecável
Esses seguimentos dão uma leve impressão de que não tem necessidade de usá-las no dia a dia, mas tais modos demonstram respeito ao trabalho da polícia e aos seus superiores, mostrando seriedade e disciplina dentro da corporação.